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Design Integrativo para Pequenas Causas

Quando pensamos em marcas engajadas que defendem causas nos vêm a cabeça grandes empresas que estão mudando seus contextos e buscando novas formas de atuação que tenham melhor impacto, tanto ambiental quanto social. Talvez venha à cabeça também as inúmeras pesquisas sobre comportamento do consumidor que apontam para a necessidade de as empresas terem uma atitude mais responsável perante sua atuação no mundo a fim de conquistar e reter clientes.


No cenário das "em tão grandes marcas assim", a questão muda. Se algumas estão perdidas tentando se encontrar no amplo espectro proposto pelos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU outras ainda não tem maturidade suficiente para discutir e escolher por onde começar e no que faz sentido engajar-se. Isso faz com que marcas reconhecidas apresentem no relatório para investidores o “case” da festa de final de ano como projeto de desenvolvimento humano ou implementação de coletores de lixo como proposta de sustentabilidade. Tudo é válido, mas não é de superficialidade que o mundo está precisando.


Propomos esquecer um pouco o que está sendo dito lá fora e olhar para dentro. Entender o que é verdadeiro para sua empresa e que talvez você faça com a maior naturalidade pois já está no seu DNA, mas nunca foi dado um contorno ou uma atenção com o viés da causa.

Você pode começar com uma pequena causa ou talvez você até já tenha uma. Vamos pegar um exemplo bem comum de uma empresa que se engaja muito, em todos os invernos, na campanha do agasalho. Se isso for verdadeiro, e tiver força interna, pode crescer. Pode virar um projeto de incentivar costureiras em comunidades para desenvolver roupas a quem mora ali, favorecendo também o aumento da renda destas mulheres. Se isso der certo, pode ser replicado em outras comunidades. E quiçá virar uma marca de roupas que consiga extrapolar o meio social onde nasceu. Só aí já estamos contemplando em micro escala a ODS 1 – Erradicação da Pobreza e a ODS 3 Saúde e Bem Estar.

Se você tem uma marca na área da saúde, por exemplo, está promovendo o bem estar constantemente aos seus clientes. Isso é genuíno. O bem estar é uma causa que está no seu DNA. Então como ampliar isso? Para dentro, proporcionando qualidade de vida para os colaboradores, tendo um ambiente de trabalho honesto e justo, com igualdade de gênero. E para fora levando o exercício físico para escolas carentes talvez. Ambas as ideias querem ilustrar que a causa normalmente já existe mas precisamos dar vigor e trazer lucidez para a nossa verdade como marca, transformando isso em ação, não importa o nosso tamanho. Afinal de contas, negócios, marcas, profissionais estão no mercado não só para vender produtos e serviços, mas para representar valores que causem um impacto positivo no mundo. Quando uma empresa tem um propósito claro, seja da grandeza que for, consegue construir conexões mais profundas e significativas tanto para clientes quanto para profissionais envolvidos. E o principal: consegue ter poder para fazer movimentos transformadores.


Este é um novo modelo de negócio ou até um novo modelo de consciência de negócio que tem se mostrado não só mais responsável como mais lucrativo a longo prazo. Mesmo que você seja uma empresa de uma pessoa só, que tal pensar nisso?



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